Lançamento do REATE 2020 define frentes de trabalho para o desenvolvimento da indústria onshore

Criado pelo governo federal com o objetivo de ampliar a produção de petróleo e gás natural em campos terrestres, o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres, REATE 2020, foi lançado em 22 de agosto de 2019, por iniciativa do Ministério das Minas e Energia, em Brasília-DF.
17/12/19

O programa ganhou recentemente novas atividades visando estimular o desenvolvimento regional e a competitividade nacional e conta com o apoio das instituições ABPIP (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), EPE (Empresa de Pesquisa Energética), IBAMA, Ministério da Economia e ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo).

No lançamento do REATE 2020, autoridades, entidades civis e profissionais da indústria listaram prioridades associadas ao desenvolvimento da indústria onshore, tendo frentes de trabalho sido criadas e divididas da seguinte forma:

Frente 1 – Inovação e Regulação;
Frente 2 – Institucionalização da Indústria e Multiplicação das Cias. e O&G e de Bens e Serviços;
Frente 3 – Potencial de Petróleo e Gás Onshore;
Frente 4 – Promoção da Livre Concorrência.

Para o gerente de Qualidade e Regulação da PetroReconcavo, João Vitor Moreira, que integra um dos grupos de trabalho do REATE, a iniciativa é uma excelente oportunidade para que entidades públicas e privadas discutam a modernização do setor de óleo e gás onshore.

“Dentre os principais pontos discutidos, entendemos que a modernização da regulação existente para a produção onshore, seja no aspecto de medição da produção, gestão de integridade de facilidades, dutos e poços, é fundamental para que operações em campos maduros sejam viáveis por mais tempo. Além disso, temos observado um excelente esforço no sentido de viabilizar o Novo Mercado de Gás. Para que essa iniciativa atinja também os campos maduros terrestres, é necessária uma ampla discussão acerca da abertura e utilização de infraestrutura de gás natural existente no Brasil por meio de empresas privadas de pequeno e médio porte, possibilitando que a produção desses campos possa rapidamente chegar aos pontos de demanda. Nesse sentido, estamos certos de que o REATE é uma excelente oportunidade para que tenhamos uma indústria onshore rejuvenescida nos próximos anos”.